quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Pra tentar me convencer.


Sabe aquele lance, que você já tentou consertar várias vezes e que não deu jeito?
Então, quanto mais você tenta, mais sente que não tem jeito. Mexe um pouco daqui, outro dali...
Ousa situações diferentes, diz que mudou a linha de raciocínio... E nada.
"Não, dessa vez dará certo, eu sei".
Mero engano, mais uma vez mentindo para sí mesmo.
Mas aquela sensação do inacabado permanece ali, latejando. Ela quer que você tente outra vez, só mais uma vez. É sempre assim, sempre jurando que será a última, e que tudo dará certo de uma vez por todas.
E então você vai, ambos cansados, o objeto em questão também não acha que seja divertido.
Depois um longo tempo, parecem ter desistido. Mais haverá ali sempre uma dúvida, será que se eu tivesse tentado mais um pouco, teria dado certo? Só mais uma vez...

domingo, 27 de setembro de 2009

Baratas são vingativas.


No dia de ontem, conheci uma característica muito ruim das baratas. Elas são bastante vingativas.

Pela manhã, quando fui tomar banho, encontrei um ovo de barata. Sim, aqueles vermelhinhos xexelentos que dão nojo até a morte. Então, eu resolvi matá-lo, sim, eu expremi o coitado antes mesmo que tivesse a chance de viver, tá, foi bastante sádico, mas acreditem, o Cleiton é pior.

Sem mais transtornos, terminei meu banho e continuei alegre e feliz. Porém, quando voltei a noite para o banheiro, e iniciei novamente um banho, eis que me aparece uma barata adulta.

Tentei ignorar, pois já tinha ultrapassado minha cota de assassinatos do dia. Mas ela ficava ali, andando de um lado para o outro, me olhando...
Resolvi jogar um pouco d'água, para que ela fosse embora. Nem mesmo pensei em matá-la.

Mas em vez dela ir para o lado oposto ao meu, veio para cima de mim, e eu a espantei novamente, só pra dar chance a coitada de viver.
Mas ela voltou, então tive de tomar providencias mais sérias.

E matei-a.

Foi em legítima defesa ok.

Mas se ela tivesse me perdoado pelo acaso com seu filho, e tivesse fugido quando teve a chance, ela poderia ter tido outras milhões de baratinhas.
Deixei a bixa estatalada no chão do box e saí, claro que antes eu olhei para trás. Vai que o marido dela vem pra vingar a morte da família?


(Esse post foi totalmente idiota) HAHAHAHAHAHA'

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Algemas!


As algemas tem por função, prender uma pessoa a algo ou alguém. Hoje vou falar um pouco de algumas coisas que nem mesmo parecem algemas. Ao ler a palavra, ouvir ou pronunciar nos dá a ideia de algo em cor prata, redondo de forma que encaixe em nossos pulsos. No entanto ao nosso redor e ocupando muito espaço no nosso dia-a-dia existem tantos outros tipos de algemas. Já parou para pensar, que você é preso a muitas coisas?
Preso a necessidade de usar roupas, de comer, conversar, dormir...
E muitas vezes essas necessidades a qual seremos eternamente presos, não nos afetam, no entanto, para o ladro negro das outras algemas, existem aquelas que nos prejudicam.

I - Amizades.

Algumas amizades acabam nos deixando "viciados". As vezes se tem a impressão de não poder viver sem a pessoa, e isso não é uma coisa boa.
É certo que precisamos de amigos para um tanto de coisas, mas depender exclusivamente de alguém nos afeta e muito.
Ainda mais se a pessoa a qual estamos "algemados" não sente tanta necessidade da nossa presença.
Analisando situações em que eu passei ao longo da minha adolescência, e algumas até da infância, entendi que eu não posso viver assim, buscando felicidade em outra pessoa.
É muito complexo para explicar com palavras, mas, precisamos e não precisamos de amigos.
"Nenhum homem é uma ilha". Sentimos falta de alguém para conversar, dar conselhos, dividir tristezas e alegrias, isto é normal. Mas desde o momento em que passamos a depender exclusivamente de alguém, e se sentir mal ao estar longe dessa pessoa, a amizade acaba se tornando um problema.
Aprendi a depender mais de mim mesma antes de qualquer coisa, eu amo os meus amigos, mas se um deles precisar partir (partir, não é morrer), eu vou entender. Sentir falta será inevitável, mas prosseguirei a minha vida em paz.

II - Comidas e bebidas.

Observando a minha alimentação, percebi algo que antes não tinha notado. Eu não vivo sem leite com nescau. Está algemado a mim e eu não consigo viver sem.
Outro dia troquei meu café da manhã, tentei comer outra coisa, e surpresa: Não me sinto alimentada!
Frutas não enchem a minha barriga. Eu posso almoçar, mas eu preciso do leite para me sentir satisfeita.
Algumas pessoas se sentem assim em relação ao café, ou a coca-cola. Não tenho problemas com nenhum dos dois, mas com o nescau...
Então reduzi o número de vezes em que tomo e a quantidade também. Fora algema!

III - Vícios alternativos.

Internet é o meu grande problema. Hoje posso dizer que estou quase curada, mas a um tempo atrás era praticamente um zumbi.
Vivia para internet. Ia dormir pensando em fazer loggin, estudava pensando em como estava o meu msn, em qualquer lugar que estava, minha cabeça ia de encontro ao scrapbook. "Será que tem um recado novo?"
Na luta contra esta algema, descobri o gosto pela leitura e a escrita. Procurei algo que eu gostasse e que mantesse minha mente ocupada e surpresa: Deu certo!
A internet é tão destrutiva quanto a droga. Quanto mais você fica, mais quer ficar. Não se quer mais comer, tomar banho ou fazer exercícios. Ou melhor, o único que se faz é levantação de garfo e claro, na frente do computador.
Saia dessa vida, querido, antes que fique como eu era. E isso eu não desejo a ninguém.
As consequências são notáveis: Perda de amigos, ganho de peso ou perda (depende do seu caso), você acaba vivendo isolado do mundo, não sabe mais nada que acontece fora da internet, e em um momento você percebe que não é feliz desse jeito.

Mas não só a internet, existem outros tipos de algemas que nos prendem a músicas, jogos, lugares...
Ou até mesmo tarefas simples do dia-a-dia, como dormir e tomar banho.

Fique atento, as algemas estão aí prontas para te prender. (HAHAHA, isso foi tosco).


terça-feira, 1 de setembro de 2009


Às vezes sou atingida por uma onda de felicidade,
tão de repente.

Ninguém quer saber de onde vem as coisas boas?
Eu tenho minhas próprias teorias sobre isso.

Eu não nasci para ser uma perdedora,
assim como não nasci para ganhar sempre.

Sou amparada por uma fé que me faz imbatível,
diante de qualquer circunstância.
"Tudo posso naquele que me fortalece".

Sou guardada por um Deus que me ama,
me faz feliz e cuida de mim onde quer que eu esteja
e como esteja.