domingo, 29 de novembro de 2009

Enquanto isso nas alturas...

Quem nos separará do amor de Cristo? A tribulação, ou a angústia, ou a perseguição, ou a fome, ou a nudez, ou o perigo, ou a espada? (...)
Porque estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir, Nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Eu não quero falar de amor.

Eu poderia falar de raiva, quem sabe? Mas não, não é belo. Poderia falar de gentileza? Tão nobre, mas quão adentro poderei entrar neste assunto?

Poderia falar das flores, mas o seu cheiro lembra a delicadeza de um amor correspondido.

Poderia falar das rosas, mas seus espinhos lembram as dores de um amor platônico.

Poderia falar do calor excessivo, mas já é tão chato ter que vivê-lo, mais ainda transformá-lo em caracteres.

Agora sei que, poderia falar do meu coração. Que de nada lembra o amor, por ser incapaz de sentir tamanho sentimento nobre.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Indiferença.


Quem sabe, se tudo tivesse sido diferente, se não houvesse nenhuma infantilidade, de ambas as partes, estariamos intactos, impecávelmente juntos. Unidos por um sentimento que só faz crescer - de minha parte, digo.
Mas nos aconteceu o que era para ser. Dizem por aí, que o que tem de ser nosso, será. Seja daqui uma década, seja daqui dois dias. Já deixei de crer nisso por meses. Já cri tanto, de doer a cabeça.
Aprender a viver sem você, foi uma das habilidades que mais usufrui nesses últimos anos. Mas e se... E se tivesse sido diferente?
Quem sabe, construiríamos juntos um futuro fracassadamente pobre. Uma casa simples e alguns bebês de beleza mediana. Mas ao fim da noite, o chamego, o sorriso, a satisfação de nos termos um para o outro.
E somente isso.
Mas o que teríamos aprendido? Se não houvesse uma só briga, uma só separação... Um só choro.
A minha teoria é bem simples: Se houver uma nova chance para nós dois, ela será única e bem-sucedida. Mesmo que tudo termine antes do sol se pôr.

"Consegui meu equilíbrio cortejando a insanidade, tudo está perdido, mas existem possibilidades..."

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Eu digo: Mal-me-quer.

Definir é limitar? Para isso existem as reticências... Dou-lhe o ínicio. Tu que trates de aprofundar-se em meus labirintos, se assim desejar. Neles poderá achar espinhos ou aromas suaves que lhe agrade, nele poderá cair e levantar-se, ir embora ou permanecer.
Descobrir novas cores e sons, ou apenas veja algo que jamais desejará ver novamente. Talvez conheça-me mais que eu a mim mesma.
Numa moldura clara e simples, estarão os meus muitos defeitos. E lá, bem no fundo, encontrarás minhas qualidades se prevalecer ao tédio dos defeitos.
Talvez em algum momento eu queira prender-te em alguma curva, ou queira mostrar-lhe algum que eu já conheça, pensando somente em agradar-te. Ou talvez eu lhe mostrarei o lado mais negro e horrível, para que se afaste.
Viajaremos um dentro do outro, conhecendo-nos e criando algo imenso que jamais poderá ser abalado.
Talvez possamos chamá-lo de "ponte". Será este grande monumento que ligará você a mim, e te fará esquecer os labirintos negros que em mim encontrou. Lembrará do doce sorriso, do olhar sincero, das palavras ditas ao luar... E quando chegarem as noites de tormentos e ciúmes, ao fim de cada uma, nosso monumental sentimento estreitará o caminho entre eu e você.