sexta-feira, 8 de janeiro de 2010


Um arco-íris de cores vívidas estava ali, bem na minha frente. Cada uma representava um caminho para a felicidade.
Ao meu lado outras pessoas com suas escolhas, com olhos brilhantes e sorridentes, me olhavam como quem aconselhasse a escolher logo.
Mas eu estava ali, deslumbrada com aquilo e sem ter a menor ideia de qual cor pintar a minha vida ainda em branco.
Pessoas novas chegavam e logo saiam com sua felicidade, pareciam ter sido feitos uns para os outros.
Porém, o medo de tomar uma decisão errada me mantinha ali, intacta, só pensando e admirando a felicidade alheia.
Algo me ocorreu: E se eu não quiser nenhuma delas?
Nunca houve alguém que tivesse feito sua própria cor? Nunca houve alguém que construiu seus próprios caminhos?
Virei-me e deixei para trás vozes admiradas, algumas delas gritavam para que eu não fizesse isso.
Ignorei a felicidade pronta e segui em construir meu próprio caminho e conquistar a minha própria felicidade, convicta de que seria muito mais gratificante no fim de tudo.

(Metaforicamente falando em cores).

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