quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Indiferença.


Quem sabe, se tudo tivesse sido diferente, se não houvesse nenhuma infantilidade, de ambas as partes, estariamos intactos, impecávelmente juntos. Unidos por um sentimento que só faz crescer - de minha parte, digo.
Mas nos aconteceu o que era para ser. Dizem por aí, que o que tem de ser nosso, será. Seja daqui uma década, seja daqui dois dias. Já deixei de crer nisso por meses. Já cri tanto, de doer a cabeça.
Aprender a viver sem você, foi uma das habilidades que mais usufrui nesses últimos anos. Mas e se... E se tivesse sido diferente?
Quem sabe, construiríamos juntos um futuro fracassadamente pobre. Uma casa simples e alguns bebês de beleza mediana. Mas ao fim da noite, o chamego, o sorriso, a satisfação de nos termos um para o outro.
E somente isso.
Mas o que teríamos aprendido? Se não houvesse uma só briga, uma só separação... Um só choro.
A minha teoria é bem simples: Se houver uma nova chance para nós dois, ela será única e bem-sucedida. Mesmo que tudo termine antes do sol se pôr.

"Consegui meu equilíbrio cortejando a insanidade, tudo está perdido, mas existem possibilidades..."

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