segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Desde que acordei estou com uma sensação ruim por dentro. Hoje o dia se arrastou de uma maneira estranha, e reflexos do sonho que tive com você essa noite retornam a minha mente sempre que não consigo evitar. Tenho que lutar contra uma força que insiste prender meu pensamento em tudo relacionado a sua vida, a sua existência. Deve ser porque, inevitavelmente, a minha esteja ligada a sua desde que nossos caminhos se cruzaram. Odeio ter que admitir isso. Sobretudo porque sou frustrada quanto a qualquer assunto que envolva nós dois. Minha vida segue rumos que de certa forma eu planejei, mas não da maneira que agrada o meu coração. Hoje eu preciso pensar no futuro, para não ser tão derrotada em todas as áreas da minha vida. Mas se eu tivesse você do meu lado, eu juro, que não pensaria em nenhum segundo além do agora. Eu fico imaginando que o produto desse sentimento seja carência, ou até mesmo a necessidade de me apegar a alguém. Mas não é possível. Eu queria te mostrar cada sonho, cada anseio, para que você tivesse ideia do que sinto, e soubesse de uma vez por todas que ninguém mais tem a capacidade de te amar mais que eu. Digo amor, mas já duvido que o seja, não correspondido assim, me parece uma doença que me corrói cada dia um pouco mais. Vivo esperando que passe, enquanto isso minha própria vida passa como um trem que não para nas estações.

domingo, 31 de julho de 2011

Reticências.

Vivo como se estivesse presa dentro de mim. Algo em mim insiste nas memórias antigas. Acho que é aquele tal de sentimento que afinal, nunca morreu, a não ser nas minhas milhares de mentiras. Tentei enganar até a mim mesma. E no final a grande prejudicada fui eu mesma. Agora vivo naquele eterno 'talvez', no eterno 'se'. "Se eu tivesse arriscado". "Se tivesse tentado mais"... O que seria, afinal, se tudo tivesse dado certo? Penso nisso, viajo me imaginando hoje. Certamente seria outra pessoa. Mais feliz, realizada. Vejo isso agora, porque antes haviam outras coisas e pessoas que te substituiam. Mas hoje não há mais nada e nem ninguém. Hoje sou apenas eu, presa dentro de mim mesma. As letras bailam na minha mente, basta apenas que eu esteja sem fazer nada. Tudo teu toma conta de mim. E eu me pergunto: Como é possível isso ainda existir, se faz tanto tempo sem sequer vê-lo?
É assustador a maneira como ainda lembro dos seus sorrisos, e da sua maneira de falar bem malandro. A maneira como planejava o futuro, me faz ver hoje que sou frustrada. Porque mesmo negando, eu queria os teus planos. Você se surpreenderia em saber que ainda penso em nós? Porque o nós ficou atrás, num passado tão distante, que em alguns momentos parece que nunca existiu. Só ainda é bem vivo aqui dentro de mim. É ridiculo, mas antes de dormir volto aonde tudo começou a desandar, e conserto o passado. Nos imagino juntos. Imagino atitudes diferentes. Imagino uma vida entrelaçada até hoje. E então eu durmo e fico infeliz ao acordar e perceber que tudo não foi nada mais que imaginação de quem teve um amor nas mãos e preferiu jogar fora. Você não sabe, mas eu acompanho sua vida, talvez, enquanto você nem lembre mais da minha existência. Fico pensando que se o meu físico ainda fosse mesmo, eu ainda tivesse chances. E talvez seja até verdade. As vezes digo pra mim mesma: Ainda há tempo! Só para me desanimar depois ao ver você ao lado de outra, que soube valorizá-lo mais do que eu. Será que algum dia, nessa estrada estranha, vamos nos reencontrar? Não sei. Mas tenho certeza de que se esse reencontro não acontecer, eu jamais poderei afimar que sou feliz completamente. Agora parece que a única via de felicidade é você. Porque simplesmente não há outra explicação para o que eu sinto. Nem o tempo e nem as circustâncias foram capazes de mudar essa realidade. Tudo mudou, menos o que há dentro de mim. Justo o que me prende a você.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

The sims 3 Gerações

Mais uma expansão de The sims 3. E que tem isso? Algo novo para mim! Primeiro dos jogos que irei possuir o original. No dia do lançamento. Isso, resolvi comprá-lo na pré-venda. Não que nunca tenha tido vontade de comprar os jogos originais, o que nunca tive mesmo foi dinheiro. (#preçojusto) Resolvi começar com a última expansão, porque não vou baixá-la. Depois, pretendo investir dinheiro no jogo base também. Que fã seria eu se vivesse de jogos piratas?! Daí poderei afirmar: Contribuí para o lançamento de The Sims 4!

Sobre a expansão:

Aproveite toda uma gama de grandes experiências de vida com seus Sims! Comece no mundo repleto de imaginação da infância e envolva-se no drama da adolescência. Experimente a realidade complicada da vida adulta e aproveite os benefícios de crescer em cada etapa da vida. Uma profusão de opções e atividades novas tornam as vidas dos seus Sims mais significativas do que nunca, em qualquer idade. Com novas celebrações, eventos de vida dramáticos e maneiras totalmente novas para seus Sims expressarem sua criatividade, The Sims 3 Gerações permite que seus Sims vivam por
completo!



Recursos

• Sims de todas as idades podem aproveitar novas atividades! Crianças podem se divertir com os amigos em casas na árvore. Adolescentes podem pregar peças hilárias. Adultos podem sofrer crises de meia-idade. E muito mais!
• Uma grande festa só para adolescentes enquanto os pais não estão em casa, uma formatura do ensino médio e até uma cerimônia oficial de casamento tornam todas as idades mais divertidas!
• De barulhentas despedidas de solteiro a ficar encrencado por tirar notas ruins e ouvir boatos pela cidade sobre Sims que traem seus cônjuges, a diversão é garantida quando novos dramas se desenrolam!
• Os Sims vão curtir maneiras inéditas de ser criativos, incluindo realizar consertos com conjuntos de química, filmar seus próprios filmes caseiros que podem ser assistidos em suas próprias TVs e brincar de faz de conta sendo astronautas, dinossauros, princesas e muito mais!
• Todas as novas atividades, comemorações e dramas são mais fáceis de relembrar do que nunca com um novo sistema de Memórias que registra grandes momentos da vida e também permite que você os compartilhe no Facebook ou na sua Minha Página dos Sims.

Mudando.

Eu, ao me ler novamente nessa página, me percebi muito sentimental, diria até piegas. E por isso quero mudar o rumo desse blog. Porque não é todo dia que estou disposta ao amor e aos sentimentos a ele ligados. Já de assuntos cotidianos, minha mente transborda imaginação - porém, nem sempre com disposição necessária para escreve-los.
Então, quero dar pluralidade nas características. Poder falar de esportes num dia, e no outro tratar sobre maquiagem. E não é este um direito meu? Ora, cada um faz o que quer do seu próprio espaço. E se escrevo, é primeiramente para mim. Só que deixo aberto a quem quiser me acompanhar. Por fim: Sigam-me os bons!

sábado, 25 de dezembro de 2010

Eu, eu mesma, e eu.

Minha vida é como uma montanha russa. Vivo acompanhada de uma incerteza que me faz sentir constante adrenalina. Num momento alegria absoluta, certeza da felicidade, em outro tudo se perde, se desvaloriza. Reflito se vale à pena viver desta forma. Receio que ainda não viva. Sinto-me como uma forasteira num mundo que não me aceita, que de fato não faz o meu tipo. Sinto estranheza de sentimentos, e me destôo de todos. Mas me sinto bem ao escrever em primeira pessoa, resgatando resquícios de inspiração de dentro da alma. Pois dessa forma mergulho num mar de mim, me descubro, me entendo, me aceito. Faço meu mundo ideal, do meu tipo, do meu gosto.

sábado, 25 de setembro de 2010

Sem resposta.

Em cada gota de sangue derramado, revolta e mentira... Enquanto isso eu finjo não ver, não ouvir, estou sem percepções. Indagando desesperançosa, uma causa para tanto individualismo... Se ar e água nos é dado em abundância - infelizmente não em todos os lugares - mas se aqui sim... Se aqui sim então por quê? Tanto roubo, indiferença, tanto orgulho do ser melhor, se todos sangramos igualmente.
Ver o mal, fazê-lo, sentir prazer nele. Tranformando-nos de animais benévolos em bichos irracionais e malvados.
Se o mundo muda desde que existiu, tenho medo do amanhã. Embora ainda carregue comigo as histórias más contadas por bocas, combinadas com ouvidos calejados de maldade humana.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Carta ao passado.

Olá, querida tataravó. Deveria dizer que sinto saudades? Pois bem... eu gostaria de lhe ver, mas escrevo-lhe e já me sinto bem. Também devo lhe dizer quem sou... São algumas gerações a sua frente. Queria que visse o quanto uma única existência (A sua) gerou tantas pessoas, confesso que algumas eu mal (Ou não) conheço.
Como vai o início do século XX? Vejo antigas fotos e fico atiçada e curiosa para saber detalhes da cultura da sua época contados pela senhora, mas me contento em ler alguns livros que a senhora já deve ter ouvido falar, como o Dom Casmurro e o Cortiço.
Gostaria também, de lhe deixar sapiente das ocorrências do presente século XXI. É íncrivel olhar para trás e ver como as coisas mudaram em algumas décadas. Eu nasci no século XX, há 8 anos de seu fim.
Na mesma década aliás, em que surgiu a Internet, a senhora precisa ver a ferramenta útil que ela é. No presente século, todas as coisas - ou quase todas - acontecem e se transmitem a partir dela. Isso me lembra a sua época, aonde o jornal era a principal fonte de notícias, e que por poucas pessoas saberem ler, expressavam-se também pela arte... Que hoje pode estar um pouco banalizada, confesso, mas ainda é íncrivel.
Ressalto também a Era do telefone e computador portátil. Ouço a voz de qualquer pessoa em qualquer ponto do planeta com apenas alguns cliques. É muito eficiente, mas no entanto toda essa tecnologia também é altamente perigosa... Pois a senhora bem sabe como podem existir pessoas más no mundo, e é com tristeza que lembro dos regimes autoritários. A senhora não viveu para vê-los, e deve estar agradecida por isso. Tantas guerras, tantas mortes... Por motivos tão fúteis... Mas enfim.
O Brasil não é mais um país bebê... Somos uma República Democrática. Acredita que nós - mulheres - temos direito ao voto? Conquistamos isso também! Embora a política esteja tão suja ultimamente. São tantos roubos, tanto descaso com o cidadão... Mas lembrar do início da industrialização me conforta, pois hoje em dia, temos muitos direitos trabalhistas. Auxílio desemprego, carga horária de oito horas diárias, e muitos outros.
Outra ferramenta da comunicação em massa, é a televisão que hoje completa 60 anos. Vó, o povo de hoje não se imagina mais sem ela! Temos uma em cada cômodo. Nela vemos novelas, séries, e vários outros tipo de atuação e ficção. É um passatempo divertido, mas também perigoso, pois através dela tentam nos manipular... Temos de ficar de olho.
Posso afirmar que é mais difícil viver hoje em dia, é tanta mordomia, que acomoda o povo e os deixa no conformismo. Por exemplo, posso imaginar o quanto era difícil para a senhora lavar roupa, pois hoje não nos ralam mais as mãos nessa tarefa! O homem inventou a máquina de lavar... E outras infinitas invenções que nos deixam tempo de sobra.
E com pesar que digo, que mesmo com tanto tempo de sobre temos - me incluo - esquecido de dedicar um pouco a quem nos fez, o nosso Deus. A humanidade tem evoluido em alguns sentidos e declinado em outros. Tornamo-nos egoístas, individuais, competitivos ao extremo... Mas sabe, mesmo com todas essas coisas, eu tenho esperança que a partir de pequenas atitudes ainda poderemos reverter essa situação.
Enfim, tataravó, eu gostaria de tê-la conhecido.


Sou grata a ti por ter dado início a tudo.
Beijos.

domingo, 19 de setembro de 2010

É estranho que

em um momento de carência eu não possa mais provar os meus amigos dizendo que vou deletar só pra receber umas palavras de carinho. É chato que eu não possa fazer isso com o meu eu físico, seria interessante decidir a hora que vou morrer, e poder voltar atrás numa decisão tão grande.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Viajem diferente.

Quero uma passagem para o passado, uma que sem consequencias catastróficas, me faça relembrar de cada piada e cada sorriso gasto sem preocupações descenessárias. Que seja imprescindível por quanto dure, e que não deixe marcas profundas ou doloridas, mas que adicione em minha bagagem boas lembranças e apetrechos que sejam concretos, como um velho amigo redescoberto entre a poeira das inutilidades. Que não me diga de imediato aonde me levará, mas que me faça redescobrir estradas que a vida acelerada me fez esquecer. Que me leve além, quiçá, ao infinito, sem nem mesmo sair deste espaço físico... Que me faça lembrar de mim mesma.

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Destino desconhecido.

“Já não vejo motivos, para um amor de tantas rugas não ter o seu lugar”.

Algo em torno de dois mil cento e noventa mil dias. E eu consigo enxergar como se fosse um estetoscópio. Em alguns dias, o ritmo estava intenso, badalado. O coração pulsava a duzentos por minuto. Em outras vezes mais brando, quem sabe num sono... Somente o amor adormecido, inofensivo.

Quem sabe o problema esteja no despertar violento de quando eu lembro da sua voz, do seu rosto, das palavras que já foram ditas, e então, retorna como um amor recém fabricado.

O destino parece mudar o rumo de nossas vidas freqüentemente, posso me lembrar de duas ou três vezes que não quis te ver nunca mais, que eu pensava que tudo tinha chegado ao fim, só para depois você reaparecer vivo no meu peito, fazendo-o se desmanchar com sua risada leve ao meu ouvido.

Hoje eu só não quero dizer que acabou, porque esse mesmo destino insiste em querer me desafiar, retirando todas as afirmações que faço confiando – inutilmente – em mim mesma.