sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Quem sabe então...

Sinto como se eu me devesse algo, talvez desculpas, a mim mesma. Por tantas vezes me fazer promessas, e quase nunca cumprí-las.
Sinto que existe um grande vazio em mim, que só pode ser preenchido por decisões próprias, e que pra isso, me falta maturidade.
Às vezes tudo o que me faço, me parece pouco. E quase sempre, tudo que faço aos outros é ridiculamente pouco demais.
Mas, sobretudo e com muita sorte, consigo enchergar no futuro mais que uma outra chance, quem sabe até, mais uma dose de força para correr atrás de meus próprios sonhos.
E aquela voz quase que imperceptível no fim da mente, não tem obtido tanto efeito contra mim neste instante.
Despir-se do passado, parece tão fácil, tão indolor. Jogar fora aquilo que não presta, e ficar somente com o bem, quase na palma da mão.
É certo que a cada segundo existe um novo recomeço, quem sabe, essa não seja a palavra certa.
Quem sabe a cada segundo, exista a força de tornar-se um ser melhor, absolutamente melhor.
E enfim, desta maneira, sentir-me maduramente completa e realizada, não perfeita, apenas não mais aquela que outrora fui.

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